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Vigilância Sanitária do Estado impede distribuição de ‘kit covid’ em Teixeira e assunto causa polêmica

Publicado em: 14 de julho de 2020 Atualizado:: julho 14, 2020

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Comunicado circulou nas redes sociais. Foto: reprodução

Em vídeo divulgado no Facebook, a médica Caroline Martins falou sobre um episódio ocorrido recentemente em Teixeira de Freitas envolvendo a entrega de um “kit covid” na Igreja Batista Memorial.

Segundo a médica, “a iniciativa privada de Teixeira de Freitas, formada por alguns médicos, alguns empresários, instituições, nos mobilizamos para doar à população carente três medicamentos que estão sendo usados no combate da covid, a hidroxicloroquina, ivermectina e o zinco”.

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“Kit covid”. Foto: internauta/OSollo

Mas, de acordo ao relato que pode ser visto abaixo, a Vigilância Sanitária do Estado da Bahia esteve na igreja e “tentou ver irregularidades, mas não havia, pois estamos retendo receita, conforme recomendação da Anvisa, tem termo de consentimento assinado pelo paciente”, e prossegue: “Estávamos felizes, mas hoje fomos surpreendidos pela Vigilância do Estado, que autuou e recolheu todos os remédios que nós, da iniciativa privada, havíamos comprado na mão dessas farmácias de manipulação, com a ameaça de interdição, ou seja, se não entregassem, seriam fechadas”.

O pastor presidente da Igreja Batista Memorial, Julio César, também comentou o assunto. Ele classificou o impedimento como “algo difícil de compreender”. “Nossa igreja completa esta semana 20 anos de fundação e nestes 20 anos tem uma marca voltada para ação solidária, sempre de modo apartidário, sem envolvimento político, sempre prezamos pela autonomia das ações da igreja em prol do bem-estar da sociedade”, explicou o pastor.

Para o pastor, “estão querendo cercear uma ação que está sendo liderada por uma equipe médica competente, fruto de doações voluntárias de laboratórios e empresários que querem o bem da população, se não fosse por isso eu não estaria cedendo o espaço físico da igreja”.

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Pastor Julio César. Foto: reprodução

E concluiu: “De modo arbitrário, estão querendo cercear algo que já é feito de modo protocolar em várias cidades do país e em muitas clínicas particulares também. Estou triste por uma ação que vai prejudicar o cidadão no fim das contas”.

O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, criticou a distribuição do que vem sendo chamado de “kit covid” em diversos locais da Bahia, com medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina.

Fábio Vilas-Boas pontuou que não existe comprovação científica da eficácia desses medicamentos no combate ao coronavírus.

“Primeiro, do ponto de vista técnico-científico, não existe qualquer comprovação de eficácia no que tange a hidroxicloroquina/cloroquina em associação ou não a azitromicina, existem evidências negativas, de que é maléfica, portanto, não deve ser prescrita. E do ponto de vista legal, a liberação destas medicações infringe uma RDC da Anvisa que obriga a dispensação mediante apresentação da receita médica, há uma portaria da Anvisa que exige a presença de um farmacêutico na unidade de saúde de dispensação. Além de recolher a receita que o médico tem que prescrever, tem que ter um farmacêutico registrado para carimbar e liberar”, disse Fábio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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