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Vídeo: Mulher em cadeira de rodas agoniza por quase 02 horas sem atendimento na UPA de Teixeira de Freitas

Publicado em: 20 de fevereiro de 2019 Atualizado:: fevereiro 20, 2019

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

Chegou até a nossa redação um vídeo feito por uma paciente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Teixeira de Freitas, onde o descaso com a saúde do município é retratada de maneira desumana e cruel.

Era dia 11 de fevereiro de 2019, por volta das 21:30 horas da noite, quando uma mulher, sentindo muita falta de ar chegou até a sede da UPA em busca de atendimento.

O vídeo, gravado por outra paciente, que também aguardava atendimento para seu filho, mostra o momento que a mulher precisou ser amparada por outros pacientes, debilitada, passando mal, sem que nenhum enfermeiro ou médico prestasse socorro para a mulher.

Os próprios pacientes, como é possível ver no vídeo, desesperados clamam por socorro, enquanto amparam a mulher para não cair da cadeira de rodas. Segundo os mesmos, só havia um médico de plantão na UPA.

Ainda segundo os presentes, a mulher já aguardava há mais de 01 hora por atendimento médico. Os próprios pacientes tentaram intervir, sem nenhum auxílio de funcionários da UPA.

Segundo a pessoa que gravou o vídeo, a mulher chegou na UPA passando mal e ficou no canto sem nenhum atendimento, sendo o mesmo realizado quase 02 horas depois de sua chegada no local, ainda assim, por interferência de outros pacientes que começaram a reclamar da falta de atendimento à mulher.

“É um absurdo, a pessoa chegar nesta situação, agonizando, com falta de ar e ficar ali jogada no canto, sem nenhuma assistência. Se não fosse os outros pacientes que começaram a gritar, ela teria morrido ali mesmo sem nenhuma assistência médica, mesmo estando em uma unidade de saúde”.

A situação desesperadora chamou atenção dos outros pacientes, que sem saber o que fazer, deram água para a mulher, enquanto outros alertavam sobre o perigo da paciente engasgar.

“Filmei escondido. Todos que ali estavam ficaram apreensivos. Chamamos, gritamos alguém para socorrer a mulher, mas infelizmente, a mesma ficou ali em nossa frente. Foram momentos de terror, de impotência. Era um ser humano que estava ali agonizando, pedindo socorro”.

 


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