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Veja quem são os outros santos canonizados com Irmã Dulce pelo Papa Francisco

Publicado em: 13 de outubro de 2019 Atualizado:: outubro 13, 2019

 

Além de Santa Dulce dos Pobres, outros quatro beatos foram canonizados neste domingo (13) no Vaticano, pelo Papa Francisco. São eles o teólogo e cardeal John Henry Newman (Inglaterra), as religiosas Giuseppina Vannini (Itália) e Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan (Índia), e a catequista leiga Marguerite Bays (Suíça).

Durante a missa de canonização, o Papa Francisco afirmou que essas pessoas que se dedicam ao serviço dos mais pobres na vida religiosa fizeram “um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo”. Além disso, Papa Francisco comentou que é preciso “caminhar juntos” na fé, e não de forma isolada, e acompanhar os “que se perderam no caminho”.

Além de Irmã Dulce, o Papa Francisco canonizou o teólogo e cardeal inglês John Henry Newmann, a freira italiana Giuseppina Vannini, a freira indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan e a catequista suíça Margherita Bays — Foto: Reprodução

Além de Irmã Dulce, o Papa Francisco canonizou o teólogo e cardeal inglês John Henry Newmann, a freira italiana Giuseppina Vannini, a freira indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan e a catequista suíça Margherita Bays — Foto: Reprodução

John Henry Newman

De acordo com a biografia oficial, divulgada pelo Vaticano, o cardeal Newman passou grande parte de sua vida “contribuindo de modo significativo à vida intelectual da Igreja, seja anglicana que católica”. Newman foi um dos teólogos cristãos mais importantes do século 19. Começou sua vida na Igreja Anglicana e, mais tarde, se converteu ao catolicismo.

Ele nasceu em 1801, em uma família anglicana. Aos 16 anos entrou na universidade de Oxford e foi ordenado padre anglicano. Em 1845, ele se converteu, sendo ordenado novamente, em 1847, dessa vez na Igreja Católica. Levou a congregação religiosa do Oratório de São Filipe Neri à Inglaterra.

O cardeal Newman foi canonizado pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019 — Foto: Reprdoução/Vatican Media

O cardeal Newman foi canonizado pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019 — Foto: Reprdoução/Vatican Media

A partir dali se consolidou como escritor cristão, e seus textos espirituais são admirados tanto pelos católicos quanto pelos anglicanos. Em 1879, o Papa Leão XIII o nomeou cardeal, mas ele não quis ser ordenado bispo e continuou sendo padre e morando na Inglaterra, em Birmingham. Morreu em 1890.

Newman “continua sendo ainda hoje um dos personagens mais influentes do desenvolvimento do pensamento teológico católico e é considerado profético, especialmente no tema da justa formação das consciências”, diz o Vaticano.

O Papa Bento XVI o beatificou em Birmingham, em 2010.

Giuseppina Vannini

Italiana, ela foi fundadora da ordem religiosa das Filhas de São Camilo. Nasceu em 1859, em Roma. Giuseppina Vannini era órfã e foi criada pelas freiras Filhas da Caridade a partir dos 7 anos. Segundo o resumo do Vaticano, ela foi “atraída pela voz de Deus, advertida no dia de sua primeira comunhão”, e aí resolveu se consagrar.

Seu nome de batismo era Giuditta Adelaide Agata, mas ela mudou de nome quando virou freira.

Santa Giuseppina teve dificuldades para entrar na vida religiosa, por problemas de saúde, mas o sacerdote italiano Luigi Tezza a ajudou a fundar um novo instituto religioso para ajudar os jovens doentes.

Giuseppina Vannini foi canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019 — Foto: Reprodução/Vatican Media

Giuseppina Vannini foi canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019 — Foto: Reprodução/Vatican Media

“A santidade de Giuseppina nos ensina a testemunhar de modo simples e concreto a caridade e a compaixão do Senhor [Jesus] pelos pobres, os doentes, os sofredores”, diz o Vaticano.

Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan

Outra religiosa, Santa Mariam Thresia nasceu em 1876, em Puthenchira, no estado de Kerala, na Índia. Segundo o Vaticano, ela recebeu a primeira comunhão muito jovem, aos nove anos, porque era muito devota. Ela queria virar monja de clausura, isolada do mundo, mas a família proibia.

Foi então que ela passou a “se colocar ao lado dos pobres, dos doentes, dos moribundos, dos excluídos”, diz o resumo biográfico. Ela saía para visitar casas, pessoas que viviam nas ruas, sem se preocupar com a distinção das castas – que marcava ainda mais a cultura indiana naqueles anos do que hoje.

Mariam Thresia foi canonizada em 13 de outubro de 2019 pelo Papa Francisco — Foto: Reprodução/Vatican Media

Mariam Thresia foi canonizada em 13 de outubro de 2019 pelo Papa Francisco — Foto: Reprodução/Vatican Media

Em 1913, o bispo John Monachery lhe deu permissão para fundar uma casa religiosa, chamada “Congregação da Sagrada Família”, inaugurada no ano seguinte. Ela se tornou madre superiora.

“Pessoas de todos os níveis sociais se aproximavam dela especialmente para enfrentar problemas familiares”, afirma a Igreja. Mariam Thresia morreu em 1926 e foi beatificada no ano 2000, pelo Papa João Paulo II.

Marguerite Bays

Santa Marguerite nasceu em 1815, na Suíça, e desde os 15 anos era costureira. Ela era bastante fiel, mas nunca chegou a entrar em uma congregação religiosa, permanecendo como “leiga”, ou seja, sem ser membro de nenhuma ordem religiosa.

Mas ela continuou solteira e se dedicou à família e à sua paróquia, segundo o resumo do Vaticano.

Uma história pessoal marcou muito fortemente sua vida: “suportou com caridade” injúrias manifestadas contra ela pela mulher de seu irmão, Josette, que não gostava de Marguerite. Posteriormente, Josette reconheceu seus erros. Marguerite rezava muito e ia à missa todos os dias nesse período e em grande parte de sua vida.

Marguerite Bays foi canonizada em 13 de outubro de 2019, pelo Papa Francisco. — Foto: Reprodução/Vatican Media

Marguerite Bays foi canonizada em 13 de outubro de 2019, pelo Papa Francisco. — Foto: Reprodução/Vatican Media

Tornou-se catequista de crianças e de jovens mulheres. Aos 35 anos, viveu mais um grande obstáculo, um câncer no intestino, mas a Igreja atribui sua cura à oração, em 1854. Além disso, apareceram em seu corpo as “cinco chagas” de Cristo. Morreu em 1879 e foi beatificada em 1995, pelo Papa João Paulo II.

G1


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