Publicado em: 12 de agosto de 2021 Atualizado:: agosto 12, 2021
“O Governo do Estado, através da Adab, está cumprindo com o papel de zelar pelo patrimônio pecuário baiano, já que o controle da febre aftosa é fundamental para a economia do estado e do país, pois a manutenção do status de zona livre da doença, há 15 anos, evita a imposição de embargos econômicos ou barreiras sanitárias aos nossos produtos”, afirma o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim.
O diretor-geral da Adab, Marco Vargas, acredita que, apesar das dificuldades econômicas e climáticas, os altos índices de cobertura vacinal alcançados mostram que o produtor continua motivado e comprometido com a prevenção da enfermidade. “O criador está consciente da importância da sanidade animal para a produção de leite, corte e para o agronegócio baiano”, diz Vargas.
Redução do rebanho
Em virtude da escassez de chuvas, principalmente nas regiões sul, extremo sul e sudoeste, houve uma redução no rebanho existente. Essa perda fica visível na comparação com novembro de 2015 (10.783.415) e maio de 2016 (10.389.079). A Regional de Itapetinga foi a que teve a maior redução de rebanho, em mais de 10%, perdendo 95 mil cabeças de gado. Ainda assim, a Bahia possui a maior população bovina do nordeste e a oitava do Brasil. Os municípios de Itamaraju, Guaratinga e Itanhém, localizados no extremo sul, possuem os maiores rebanhos.
Segunda etapa
Aqueles que deixaram de vacinar ou não declararam a vacinação dentro do período da campanha, ficam impossibilitados de transportar seus animais pelas rodovias baianas, bem como participar de eventos pecuários, até a regularização da situação, mediante vacinação assistida pelos fiscais da Adab.
Apesar das dificuldades ocasionados pelos longos períodos de estiagem, o balanço final desta primeira etapa da campanha é considerado positivo. Na segunda etapa, realizada durante o mês de novembro, os produtores poderão realizar a declaração de vacinação via internet.
Fonte: Ascom/Seagri