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Teixeira: Vídeo – Grávida de 08 meses sofre com filha morta há 12 dias na barriga. UMMI se recusa a fazer cesárea e tenta induzir parto normal

Publicado em: 14 de março de 2019 Atualizado:: março 14, 2019

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

Nossa equipe de reportagem foi procurada pela acompanhante da gestante Aline Sousa de Jesus, 24 anos, para relatar o descaso sofrido pela mulher, que grávida de 08 meses, está internada há dois dias na UMMI (Hospital Municipal Materno Infantil) de Teixeira de Freitas.

Entenda o caso:

Aline, após sentir que seu bebê já não se mexia na barriga há poucos mais de uma semana, procurou a maternidade onde ficou constatado que a menina tinha vindo a óbito na sua barriga.

Na terça-feira, (12), a gestante foi internada para que fosse feita a retirada da criança morta, porém, foi informada pela maternidade, que o médico da unidade de saúde não autorizou o parto cesárea da mesma, e desde então, a gestante vem fazendo uso de medicamento abortivo dentro da UMMI, para que haja dilatação e a criança já morta, seja retirada através de parto normal.

Na filmagem, é possível ver Aline caminhar de um lado para outro do quarto, aguardando uma solução por parte da maternidade, sentindo fortes dores, e sem saber quando poderá finalmente acabar com o seu sofrimento e finalmente poder enterrar a filha.

“Eles estão tentando induzir um parto de uma criança morta. Ela está há dois dias aqui na maternidade e a enfermeira disse que precisa da autorização do médico. O médico só aparece aqui uma vez por dia, sempre as 07 horas da manhã. Enquanto isso, estão entupindo a mulher com remédios abortivos, ela já tomou 07 comprimidos. É um completo descaso da saúde pública. É uma falta de respeito com uma mãe que perdeu um filho e não consegue nem tirar para enterrar”. Declarou a acompanhante.

No vídeo, a mulher relata ainda o péssimo atendimento realizado pela maternidade para as demais gestantes, que concordam e relatam o descaso sofrido pelas mesmas UMMI.

Segundo um funcionário da UMMI, que iremos resguardar a identificação pelo fato do mesmo temer retaliações, há uma ordem direta do prefeito Temóteo Brito para que só seja realizado partos cesáreas em último caso, devido o alto custo do mesmo para o município. “Tem que economizar!”, relatou o funcionário.

Nossa equipe de reportagem continuará acompanhando o caso.

 


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