Viviane Moreira \ Verdades Políticas

Nossa equipe de reportagem foi procurada por pais e alunos da Escola Municipal São Geraldo, situada na Rua Editorial, no bairro Tancredo Neves, em Teixeira de Freitas, para denunciar o descaso com que os estudantes daquela unidade de ensino estão convivendo.

Segundo os denunciantes, os estudantes, foram sujeitados a um sistema de rodízio de aulas, devido a falta de carteiras escolares.

Nossa redação, esteve na nos dois turnos desta terça feira, (29), na referida escola, e pode constatar as denúncias. Os estudantes, relataram que desde o início do ano letivo que há dificuldades com relação a assentos escolares.

“Desde março que nós estamos estudando nestas condições. Tem dia que ficamos a aula toda em pé porque não tem carteira, ou então, quando tem, escrevemos com o caderno ou provas apoiados na perna, porque a carteira não tem braço. “. Declarou um estudante.

“Estivemos em uma reunião com a direção da escola logo no início do ano, e nos foi passado que a escola já havia enviado ofício para a Secretaria de Educação. Desde aquela época que já se falava no rodízio de aulas, e esta semana, foi concretizado. O ano letivo de nossos filhos está sendo prejudicado, bem como o rendimento deles. Faz pena, ver nossas crianças escrevendo usando as próprias pernas como apoio, ou ainda assistindo aulas em pé”. Declarou uma mãe.

Em contato com uma fonte ligada a Secretaria de Educação, nossa equipe foi informada que desde março que ofícios sobre a situação das falta de carteiras escolares chegam à Secretaria de Educação, mas desde então, nenhuma atitude foi tomada por parte do secretário.

A Escola Municipal São Geraldo atende estudantes do ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). O sistema de rodízio aplicado na unidade de ensino, consiste em liberar um sala de aula diferente a cada dia, para que os estudantes de outras salas utilizem as carteiras. Ainda segundo os estudantes, mesmo com o processo de rodízio, as carteiras escolares não são suficientes.

O ano letivo de acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação), são de 200 dias de aula e 800 horas, o que não estaria sendo respeitado pelo fato de turmas esterem sendo dispensadas pela falta de carteiras. Contrário a essa situação, a Secretaria de Educação Municipal, tem uma marcenaria própria, em pleno funcionamento.

Nossa equipe de reportagem tentou contato com a direção da escola, mas fomos informados que a diretora estaria em reunião.