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Teixeira: Família de criança que furou o olho com prego na BA aguarda retirada de pontos mais de um mês

Publicado em: 23 de março de 2022 Atualizado:: março 23, 2022

 

A família de uma criança de dois anos, que furou o olho com um prego em outubro do ano ano passado, na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, aguarda a retirada dos pontos colocados em uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, mais de um mês após o previsto.

Feliphe Soares furou o olho direito com um prego. A mãe dele, Keyliane Soares, não sabe ao certo como o acidente aconteceu, mas conta que ficou desesperada com a situação.

“Eu achei estranho né porque a banda do olho dele estava estufada para fora. Fiquei desesperada, sem saber o que fazer, minha vida só era chorar”, contou.

O menino foi atendido na Unidade Municipal Materno Infantil, em Teixeira de Freitas, e transferido para o Hospital Geral do Estado, onde foi feita a cirurgia no dia 30 de outubro.

“Correu tudo bem. O médico disse que correu tudo bem com a cirurgia dele”, afirmou Keyliane Soares.

Com a cirurgia realizada, a mãe de Feliphe pensou que o problema estivesse resolvido. O retorno seria em até dois meses para retirar os pontos. Esse prazo seria mais ou menos em dezembro do ano passado.

Já se passaram quase três meses da data estabelecida, segundo Keyliane, e Feliphe continua com os pontos da cirurgia. A mãe do menino conta que está tendo dificuldade porque saiu do HGE sem encaminhamento para retorno, apenas com a orientação do profissional que fez a cirurgia.

“O cirurgião só falou para mim de boca que com dois meses tinha que voltar para lá para fazer a retirada dos pontos e fazer a revisão do olho dele. Só que seles não me deram papel com a data certa de voltar para lá”, disse.

“Como é que eu vou para lá com ele sendo que não tem nenhum papel? O caso dele não é de urgência e lá só recebe casos de urgência e emergência”, questionou.

A alta foi um dia após a cirurgia e durante esses meses Feliphe passou por outros oftalmologistas em Teixeira de Freitas, que detectaram catarata total traumática, com risco de cegueira irreversível. Keyliane conta que já não sabe mais o que fazer para conseguir atendimento para o filho.

“É muito difícil ver ele desse jeito, mas ele está assim, brinca, corre não sabe o que está acontecendo. Eu quero resolver esse problema porque não pode ficar desse jeito. Eu vou até o fim, não vou deixar meu filho desse jeito, não vou”, desabafou.

A prefeitura de Teixeira de Freitas disse que orientou a mãe de Feliphe a procurar Hospital Geral do Estado, que tentou agendar a volta ao hospital, mas não conseguiu.

Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia informou que os pacientes que fazem cirurgias no HGE podem retornar para revisão. Sobre o caso do Feliphe, a Sesab disse que a família pode buscar atendimento na próxima quinta-feira (24).

G1


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