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Teixeira: Ex-vereador Garotinho fala sobre o Covid19, a cura, e as sequelas deixadas pelo vírus

Publicado em: 15 de setembro de 2020 Atualizado:: setembro 15, 2020

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

Nossa redação esteve na noite desta segunda-feira, (14), com o ex-vereador teixeirense Júlio César de Oliveira Cavalcante, conhecido como Júlio Garotinho, que falou a nossa equipe de reportagem sobre o covid19, sua cura, e as consequências deixadas pelo vírus.

Garotinho contraiu o covid19 de forma moderada há cerca de 45 dias, sendo internado, medicado e liberado para cumprir o afastamento social em sua residência, onde se curou do vírus.

Trinta dias após voltar as atividades normais, o ex-vereador começou a sentir seus batimentos cardíacos diminuírem e procurou auxílio médico. Na unidade médica, Garotinho descobriu que o vírus, que ja não mais existia em seu corpo, havia comprometido seu coração.

Esse foi o momento mais difícil para mim, eu não tinha noção que a Covid19 causava isso, causava nenhum problema cardíaco depois de curado. Para mim, curou acabou. Mas foi um ledo engano. Meu coração estava muito fracoEu estava no Hospital São Paulo fazendo todos os exames, quando Dr. Francisco, analisou os resultados,  disse que tinha que eu tinha que ser transferido naquele momento. Tomei um susto, na realidade eu não esperava que estivesse acontecendo comigo. Minha situação estava muito difícil”. Declarou.

Questionado se em algum momento sentiu medo, Garotinho foi taxativo.

Claro que tive medo, e muito medo, principalmente quando eu estava na UTI, que eu sabia que se eu morresse naquele momento, não iria ver minhas filhas, minha mãe. Meu maior medo era perder a salvação e não ver a minha família. 

Questionado sobre o fato de sua ida a convenção partidária, ocorrido no último sábado, na qual Garotinho é pré-candidato a vereador, o mesmo falou da necessidade de sua presença no evento.

Na realidade eu precisava ir na convenção só para assinar uns documentos para manter meu número antigo. Foi coisa de 05 minutos. Como eu não oferecia risco a ninguém, por não estar com Covid19, e sim sofrendo as consequências deixadas pelo vírus, fui até o local, assinei o documento e voltei para a unidade de saúde. Na verdade, alguém deveria ter vindo até aqui, mas como na política nos sabemos que tem muita gente maldosa, preferi não arriscar”. completou.

Garotinho revela ainda que tem recebido inúmeras mensagens de apoio e oração pela sua recuperação.

“Graças a Deus estou bem, só esperando o momento certo, balizando os remédios e estou seguindo. Passei dois dias na UTI, onde fui muito bem tratado. Gostaria de agradecer ao Dr Francisco, Dr Leandro Chicon e ao Dr. Mateus Campos por todo auxílio médico, quero agradecer também a todos aqueles amigos, as pessoas que gostam da gente, e as vezes nem sabemos. Agradecer as pessoas de todas as denominações, pessoas amigas, irmãs, pessoas que nem sequer conheço, e oraram por mim.

Nossa redação conversou ainda com o médico cardiologista, Dr. Mateus Campos, que falou sobre a condição médica de Garotinho.

“O paciente contraiu uma infecção no coração causada pelo covid19. Uma coisa que algumas pessoas ainda não sabem, que o vírus não só ataca o pulmão, e que, mesmo depois de curado, pode sofrer complicações do vírus até meses depois. É um vírus que pode atacar o pulmão, mas também pode atacar o sistema neurológico e cardíaco, mesmo depois de curado da infecção primária. o Júlio Garotinho teve a infecção pelo covid19, um caso até moderado do vírus, e se curou. Trinta dias após estar curado, o paciente apresentou sinais de comprometimento cardíaco, chegando na unidade médica com falência do coração, precisando de medicamentos para manter o batimento do coração na frequência correta. Normalmente o coração tem uma medida que usamos para estimar a força de batimento. Essa proporção é acima de 55%, o Garotinho chegou aqui com 17%. Não quer dizer que o coração dele funcione só 17%, mas é um comprometimento grave. Ele, como sequela do vírus, acabou contraindo cardiopatia viral. Caso se mantenha a condição estável, em uns dois dias o paciente poderá ir para casa, manter repouso e seguir o tratamento”. Concluiu.

 


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