Publicado em: 21 de julho de 2017 Atualizado:: julho 21, 2017
Viviane Moreira \ Verdades Políticas
Ocorreu durante a quinta feira, (20), na sede da COPEL (Comissão Permanente de Licitação) de Teixeira de Freitas, o processo licitatório para para Gestão, Operacionalização e Execução das Ações e Serviços de Saúde” em regime de 24hs/dia, – que assegure assistência universal e gratuita a população, nas unidades de saúde (Hospital Municipal de Teixeira de Freitas – HMTF, Unidade Municipal Materno Infantil – UMMI e a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas – UPA Parte II) para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo informações colhidas no Órgão, 10 empresas retiraram o edital para participar do certame, sendo que apenas a empresa Instituto Ser Brasil e Instituto Brasileiro de Apoio à Saúde (Ibas) compareceu. O processo foi devidamente realizado e a homologação seguiu para a assinatura do contrato por parte do gestor municipal, que poderá homologar ou não a habilitação da empresa.
O site verdades políticas denunciou o fato do edital para a licitação da saúde, após 40 dias de publicado no Diário Oficial da União não estar publicado no Diário Oficial do Município. Logo após a publicação no site, o edital foi publicado de forma retroativa, com data de 02 de junho, quando mesmo deveria ser publicado.
A única empresa participante da licitação no município de Teixeira de Freitas, Instituto Brasileiro de Apoio à Saúde (Ibas), foi alvo de uma operação da Polícia Civil com o apoio do Ministério Público do Rio (MPRJ) em fevereiro de 2016. A “Operação Cerro” tinha o objetivo de prender pessoas suspeitas de fraudar contratações de empresas e organizações sociais (OS). A ação foi elaborada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Núcleo de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro (NUCC-LD).
Nove pessoas com mandado de prisão expedido participavam do esquema, que envolvia três organizações sociais: Inasi, Instituto Ser Brasil e Instituto Brasileiro de Apoio à Saúde (Ibas).
Segundo a polícia fluminense, os integrantes do esquema são acusados de crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e fraude no caráter competitivo das licitações.
A operação sobre sobre as fraudes nas licitações teve início com assassinato do jornalista Pedro Palma no município de Miguel Pereira, no interior do Rio de Janeiro.
O jornalista trabalhava em uma reportagem, que estaria prestes a revelar fraudes em licitações ocorridas no Executivo Municipal daquela cidade. O caso ainda está sendo investigado.
“Daquela investigação do assassinato do jornalista, havia pessoas que vinham sendo investigadas. A partir dali, começamos a procurar os casos de fraude para chegar a estas pessoas”, disse o delegado Flávio Porto.
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