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Teixeira de Freitas: Idosa com tumor avançado internada no HMTF aguarda há 52 dias por socorro

Publicado em: 15 de março de 2019 Atualizado:: março 15, 2019

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

“Minha mãe chegou a me pedir que a levasse para casa, pois preferia morrer em casa, tamanho o sofrimento que está passando aqui no hospital. Dói ouvir isso”. Declarou a filha da idosa

 

A paciente Eva de Souza Soares, 66 anos, que encontra-se internada no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, aguarda há mais de 51 dias para a realização de uma biópsia.

Segundo informações da filha da idosa, que utilizou das redes sociais para relatar todo descaso e sofrimento que sua genitora vem passando, o descaso tem se feito presente desde a descoberta do tumor, até o presente momento. A situação, vem desde falta de material, equipamentos e erro de diagnóstico médico.

“Queria pedir ajuda ! Socorro! Pois minha mãe EVA DE SOUZA SOARES, de 66 anos, está dentro de um hospital a 51 dia e nada se resolve, por várias vezes já marcou a cirurgia que ela tanto precisa, ela estar com um tumor mais avançado e precisa ser feita uma biópsia, mas como o caso dela é grave o HOSPITAL REGIONAL DE TEIXEIRA DE FREITAS, falta medicação, aparelhos, falta de leito na UTI, mas o que falta, que é o mais importe é o AMOR AO PRÓXIMO. Estou cansada de tanta injustiça tanto descaso com o ser humano. A minha mãe diz que preferi morrer em casa, estamos nesse hospital pq quero a recuperação de minha mãe isso é um direito nosso…Sei que existe várias pessoas que precisa também, Mas estamos aqui nesses 51 dias e parece que o caso de minha mãe e menos importante. Por isso peço ajuda, socorro!”

Entenda o caso:

A paciente procurou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Teixeira de Freitas no último dia 22 de janeiro, sendo um dia após a chegada na unidade de saúde, foi mandada às pressas para o Hospital Municipal.

A idosa, chegou com uma ultra som, que acusou uma alteração na vesícula, e que seria necessário a realização de uma ressonância, que não foi realizada devido a problemas nos equipamentos.

Passado mais alguns dias, sem a realização do procedimento médico, a paciente foi informada que seu problema seria pedra na vesícula, que iria ser operada e que não necessitaria mais da ressonância.

Alegando falta de equipamento, de material e vaga, os dias foram passando e o quadro da idosa foi se agravando. O médico então informou a família que seria necessário ser feita uma Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica ou CPRE. (exame endoscópico que tem por objetivo detectar e tratar doenças que acometem os ductos de drenagem do fígado e do pâncreas (as vias biliares intra e extra-hepáticas) e o canal pancreático principal). Porém, o hospital alegou que não havia o aparelho, sendo que um médico, sensibilizado com a situação da paciente, por meios próprios levou o aparelho até o hospital e conseguiu realizar o exame. A cirurgia foi realizada logo após o exame.

Após a cirurgia, os médicos constataram que realmente seria necessário a ressonância, e que a enfermidade se tratava de um tumor em estado avançado. Nesse momento, os profissionais da saúde chamaram os familiares da idosa e comunicaram que devido a gravidade e estado avançado, a família deveria estar preparada para possíveis complicações do quadro da paciente.

Passado mais alguns dias, após finalmente conseguir ser feita a ressonância, a família aguarda para a realização da biópsia para ser realizada a cirurgia.

“Perdi as contas das vezes que foi marcado para fazer a biópsia. Deixavam minha mãe que já está fraca, sem comer ou beber o dia inteiro, para no final do dia, não ser realizado o procedimento médico. Na verdade, não é uma simples biópsia, o médico me informou que dependendo das condições, seria realizada a retirada da vesícula que já está muito afetada e a drenagem da bílis devido a minha mãe está apresentado coloração amarelada”. Declarou.

A filha da idosa relata ainda que as alegações é sempre falta de material, medicamento e até mesmo vaga para ser realizado o procedimento.

“Na quinta-feira, (14), deixaram mais uma vez minha mãe o dia inteiro sem comer e beber, e no final do dia mais uma vez não foi realizado a biópsia por falta de medicamento. Minha mãe chegou a me pedir que a levasse para casa, pois preferia morrer em casa, tamanho o sofrimento que está passando aqui no hospital . Dói ouvir isso”. concluiu.

 

 

 

 


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