Viviane Moreira/ Verdades Políticas

A APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) de Teixeira de Freitas, em aparente afronta a Lei Eleitoral, tem usado a página oficial do órgão na Rede Social, (Facebook), para realizar campanha política de dois candidatos a deputados (estadual e federal, respectivamente).

A Lei Eleitoral nº 9.504 de 30 de setembro de 1997, estabelece entre outras normas que:

O apoio, revoltou alguns pais de alunos e ainda professores que relataram que o apoio não condiz com a realidade de posicionamento da maioria dos professores.

A APLB chegou a apagar comentários de uma mãe, que questionou a atitude do sindicato, inclusive banindo a mãe e bloqueando na página da rede social do sindicato.

“Aplb de Teixeira de Freitas me bloqueou porque não concordei com o atendimento deles de pegar o carro da instituição e recursos de tal para fazer campanha contra Bolsonaro, pior com declarações mentirosas que sabemos que são produzidas pela mídia mentirosa. Na hora que o salário deles atrasam pedem nosso apoio, nas fotos abaixo você pode ver uma professora perguntando o que eu estou fazendo na página deles comentando. Sou mãe de alunos e não aceito isso, vcs não podem falar por todos professores muito menos usar o veículo da instituição para tomar partido político,está aí minha indignação por uma instituição que antes eu achava que fosse séria, mas vejo que é mais um sindicato com medo de perder a mamata”. Declarou uma mãe

No texto ainda na página, fortes ataques são anunciados em relação ao candidato do PSL a presidência da República Jair Bolsonaro:

“Caras filiadas (os), um dos motivos da existência da Aplb Teixeira de Freitas é a defesa dos direitos dos trabalhadores (as). Por esse motivo, essa direção, eleita para assegurar direitos, avançar na luta e comprometida com um projeto de país democrático e de justiça social, jamais poderia ficar neutra diante de um candidato, que já anunciou aos quatro cantos do país, que é homofóbico, racista, misógino (repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres), ditador, com um discurso fascista, pretende acabar com os sindicatos (instrumento de luta do(a) trabalhador (a)), que pretende retirar direitos importantes para o trabalhador (a) como o decimo terceiro e 1/3 de férias, não poderia ficar neutra. Nos posicionar contra esse projeto é defender direitos da nossa categoria, é cumprir com nosso papel de sindicalista. Muitos (as) podem até não concordar, isso faz parte do sistema democrático, e tem todo nosso respeito. Compreendemos e até imaginamos que talvez esses direitos, os quais queremos garantir, não faça falta no orçamento no final do ano e nem férias dessas pessoas. Mas com certeza, fará no orçamento de muitas (os). E é em respeito a esses muitos (as) que precisam dos seus direitos garantidos que participamos da caminhada e fazemos parte dos muitos(as) que compreendem a importância de nesse momento histórico GRITAR BEM ALTO #ELENAO #ELENUNCA #ELEJAMAIS!!!”

Nossa redação irá protocolar denúncia no Ministério Público Estadual sobre o fato nesta terça-feira, (02).