Publicado em: 28 de março de 2018 Atualizado:: março 28, 2018
Viviane Moreira \ Verdades Políticas
O relatório divulgado pelo Conselho Municipal de Saúde, apontou que 118 bebês, morreram na Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI) de Teixeira de Freitas, no ano de 2017.
Segundo o relatório, 65 bebês morreram no período Fetal, (na barriga da mãe), sendo Janeiro o mês com maior índice de mortes, alcançando a marca de 19 óbitos.
Ainda segundo o relatório, das 118 mortes, 41 deles ocorreram com bebês menores de 01 ano de idade. Em referência a causa da morte, Afecções originadas no período perinatal (período entre as 22 semanas completas até o 7º dia após o nascimento), somaram 86 mortes.
Nas redes sociais, virou situação corriqueira as denúncias realizadas por moradores sobre as péssimas condições da UMMI, e em maio de 2017, veio a tona uma situação que chocou a região, quando uma adolescente de 15 anos e seus filhos gêmeos vieram a óbito.
Morte de Adolescente de 15 anos e filhos gêmeos
No dia 12 de maio de 2017, um suposto caso de negligência médica ocorrida no interior da UMMI, chocou os moradores de Teixeira de Freitas e região.
A adolescente Kaini Alves dos Santos, 15 anos de idade, moradora de Jucuruçu, morreu juntamente com os filhos gêmeos que esperava.
Kaine na época, estava com 08 meses de gestação, e deu entrada na Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI), perdendo líquido, e com sérios problemas, ficando internada por cinco dias.
Diante da impossibilidade de realizar o parto normal, Kaini que já estava internada desde o dia 05 de maio, foi submetida a uma cesariana, no dia 10, ainda no mês de maio.
No dia seguinte, a adolescente que havia dado a luz a duas crianças com peso de 2,5 kg, foi transferida da UMMI para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, com quadro de inchaço, sangramento pelo nariz e manchas vermelhas pelo corpo, vindo a óbito naquela unidade hospitalar.
Nossa equipe de reportagem à época, conversou com a mãe da adolescente, que acusou a UMMI de negligência médica.
Os corpos das 03 vítimas não foram encaminhados para o IML de Teixeira de Freitas para serem necropsiados, sendo levados para Itamaraju por uma funerária cedida pela prefeitura daquela cidade.