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Soro com data de validade vencida é aplicado em gestante na UMMI de Teixeira de Freitas

Publicado em: 19 de outubro de 2018 Atualizado:: outubro 19, 2018

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

Uma gestante que precisou de cuidados médicos por volta das 07 horas da manhã de sexta-feira, (19) na UMMI (Unidade Municipal Materno Infantil) de Teixeira de Freitas tomou um susto após confirmar que o soro que havia sido tomado estava com a data de validade vencida.

A mulher, identificada como Julie, após publicar a denúncia em sua rede social, procurou nossa equipe de reportagem para relatar o ocorrido.

Segundo Julie, após passar mal, e sentir muitas dores, procurou a UMMI. A paciente, relatou que o médico que a atendeu a tratou com ignorância, e limitou-se a receitar um soro glicosado e um remédio para enjoo. Após terminar de tomar a medicação, a gestante ao olhar a data de validade do medicamento constatou que o mesmo estava vencido desde o dia 30 de agosto.

Ao procurar uma enfermeira para relatar o fato, ouviu da profissional que não havia nenhum problema pelo fato da medicação estar vencida, que se fosse para passar mal, a gestante já teria passado, e recolheu o a embalagem para o interior da farmácia.

Desde que saiu da maternidade, Julie que está grávida de 02 meses, relata estar sentindo calafrios, e muita tontura.

“O braço ficou inchado e com marcas roxas  após tomar a medicação, seguido de muitas dores no local”. Declarou

A denunciante revelou ainda, o temor de que outros medicamentos também possam estar vencidos e sendo utilizado dentro da unidade médica. A gestante declarou que irá tomar as providências judiciais cabíveis, e que irá neste domingo (20) registrar um boletim de ocorrência na sede da 8ª COORPIN.

O soro vencido quando aplicado no paciente pode provocar febre, calafrios, o chamado ‘choque pirogênico’, causado por substâncias estranhas que podem conter no soro vencido ou mesmo em produto de baixa qualidade.

“Soro vencido, assim como qualquer medicamento, faz mal sim à saúde e não deve ser usado nos pacientes”, refuta a presidente do Cremero (Conselho Regional de Medicina de Rondônia), a médica Maria do Carmo Wanssa.

Nossa equipe de reportagem irá protocolar denúncia no Ministério Público para que se investigue o caso.

 


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