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Rodoviários paralisam atividades em Itabuna

Publicado em: 26 de novembro de 2020 Atualizado:: novembro 26, 2020

 

Os rodoviários da empresa São Miguel, responsável pelo transporte público de Itabuna, cidade do sul da Bahia, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (26). Entre as reivindicações, eles pedem o pagamento do vale- refeição do mês de novembro que ainda não receberam.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, a paralisação deve durar até que o pagamento do auxílio seja feito.

“Ficou para ser pago agora, até o dia 20. A gente entrou em acordo, junto com os trabalhadores, demos um prazo até o dia 25 e não foi cumprido, nem com o pessoal que está de férias, nem com o da ativa. Essa paralisação depende deles, se entrar na conta o dinheiro dos trabalhadores, nós voltaremos a rodar”, Carlos Montenegro, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Atualmente, Itabuna tem uma frota com 30 ônibus. No entanto, os passageiros tiveram que usar o transporte alternativo, que foi autorizado pela prefeitura nesta quinta.

O transporte coletivo estava parado em Itabuna desde o começo da pandemia da Covid-19, no mês de março. Em agosto, um decreto da prefeitura determinou o retorno de 50% da frota, mas as empresas não retornaram as atividades alegando que não tinham recursos financeiros.

Por causa da situação, a prefeitura da cidade autorizou, na época, que o transporte municipal fosse feito por motoristas do sistema escolar.

Rodoviários suspendem circulação de ônibus em Itabuna e reivindicam pagamento do ticket refeição do mês — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Rodoviários suspendem circulação de ônibus em Itabuna e reivindicam pagamento do ticket refeição do mês — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

No início deste mês, a empresa São Miguel fez um acordo com o município, com a proposta de que 30 ônibus circulassem diariamente. No entanto, a Agência de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços Públicos de Itabuna (Arsepi), se reuniu nesta quinta e informou que, na verdade, a São Miguel circula com menos de 30 veículos.

O acordo previa que a prefeitura ajudasse na receita da empresa em até R$ 900 mil, mas, sem cumprir com o combinado, o superintendente da Arsepi, Gilberto Santana, disse que não tem como arcar com o valor.

“Os carros que foram contratados, que seriam 30, cada um seria R$ 80 mil por mês, e eles não colocaram. Eu fiz meu relatório para a Procuradoria, informando o valor de arrecadatória que aconteceu, a quantidade de carro a menos que deixou de rodar na cidade, e eles estão lá, analisando a para poder fazer o cálculo exato e repassar para eles”, disse

“A prefeitura não vai dar calote, agora não vai dar o dinheiro que eles estão achando. A arrecadação caiu porque eles não colocaram carros para rodar”, explicou o superintende.

A equipe de reportagem da TV Subaé entrou em contato com a Empresa São Miguel para saber sobre o atraso no ticket dos trabalhadores e informações sobre a quantidade de ônibus circulando mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.


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