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Quase metade dos brasileiros verifica seus celulares compulsivamente

Publicado em: 20 de março de 2018 Atualizado:: março 20, 2018

 

Você está na faixa dos 16 a 20 anos e considera que o seu smartphone é o seu “melhor amigo”? Se a resposta foi sim, saiba que não está sozinho. Um estudo feito com usuários brasileiros indica que quase metade (49%) dos jovens ouvidos segue essa dinâmica.

Conduzida pela Motorola e pela empresa Ipsos, a pesquisa contou com a participação de 1.106 brasileiros e tentou identificar como as relações interpessoais se dão com o uso dos smartphones com base em uma análise de comportamentos e hábitos dos usuários.

Segundo a pesquisa, 38% dos jovens nessa faixa etária concordam que passam tempo demais utilizando o smartphone.

O estudo completo ouviu 4.418 pessoas com idades entre 16 e 65 anos em quatro países – Brasil, Estados Unidos, França e Índia.

Confira abaixo outros dados interessantes sobre o Brasil e nas demais regiões.

Verificação compulsiva

Quantas vezes você verifica o seu celular para ver se chegou uma mensagem, se alguém te ligou ou se tem uma foto nova de um conhecido?

Segundo o levantamento, 48% dos brasileiros verificam o celular com mais frequência do que gostaria e 42% afirmaram que se sentem obrigados a verificar o celular repetidamente.

Levando em conta os participantes dos quatro países, essa porcentagem fica em 49% e 44%, respectivamente.

Quando o recorte considera apenas a geração Z, a pesquisa indica que seis em cada dez pessoas verificam o celular mais do que gostariam.

Quanto tempo usa o celular?

O estudo também quis saber dos participantes se eles concordam que passam tempo demais em frente às telas. O resultado foi que 33% dos brasileiros acreditam que ficam muitas horas usando o smartphone. Entre os jovens entre 16 e 20 anos esse número sobre para 44%.

Ainda sobre os brasileiros, a pesquisa aponta que 36% deles priorizam usar o celular a passar mais tempo com amigos e familiares. O curioso é que, apesar disso, 30% dos participantes afirmam que seriam mais felizes se passassem menos tempo no celular.

Pela pesquisa, os números brasileiros seguem a tendência global. Somando todos os entrevistados do estudo, 35% concordam que usam o telefone tempo demais e 30% dizem que seriam mais felizes se passassem menos tempo.

Pânico ao ficar sem celular

Sabe aquele momento em que você se dá conta de que perdeu o celular (ou acha que perdeu)? Então, mais da metade (56%) dos brasileiros ouvidos admitem que entrariam em pânico caso tivessem perdido os aparelhos. Para os jovens da geração X e milênio, isso seria ainda pior.

Na média global, o volume aumenta para 65%.

Confira outras curiosidades levando em conta os quatro países:

  • 60% dizem que o smartphone sempre está ao alcance na hora de dormir
  • 59% indicam que quando se sentem sozinhos, eles verificam o smartphone
  • 56% dos participantes usam o celular para encontrar informações que precisam
  • 50% dizem que usam o celular para ficar conectado com o mundo
  • 51% afirmaram que algum membro da família já reclamou por estarem usando o celular
  • 49% usam para entretenimento
  • 48% acreditam que se não tivesse um smartphone, eles se sentiriam isolados
  • 33% dos participantes priorizam o smartphone em vez de passar mais tempo com os amigos, a família ou pessoas importantes

Ficou preocupado?

Os resultados do estudo demonstram que os usuários – não só os brasileiros – amam seus celulares, mas boa parte tem consciência dos riscos do uso excessivo dos smartphones. Tanto que muitos concordam que suas vidas seriam melhores se houvesse um equilíbrio.

Por conta disso, é importante refletirmos: será que o uso do nosso celular atrapalha algum aspecto da nossa vida?

De acordo com a psicóloga Dra. Nancy Etcoff, especialista em comportamento e ciência da felicidade pela Universidade de Harvard, que ajudou a desenvolver a pesquisa, compreender hábitos é fundamental para a compreensão e criação de ações coletivas para ajudar neste processo.

Uol


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