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Presídio de Teixeira de Freitas na lista dos superlotados

Publicado em: 29 de abril de 2019 Atualizado:: abril 29, 2019

 

Das 27 unidades penais da Bahia em funcionamento, 17 apresentam problemas de superlotação. A situação está exposta no último Mapa da População Carcerária divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). O balanço aponta um déficit de 3,3 mil vagas no estado, que tem mais de 15,4 mil internos.

Dentre as unidades que demandam maior atenção está a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, que tem capacidade para manter 771 internos e abriga mais do que o dobro: 1.545. Trata-se de um excedente de 774 presos.

A situação se repete também no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), que deveria receber 316 internos e tem nas celas mais do que o dobro da sua capacidade: 739. O excedente é de 423 presos.

De acordo com dados do Governo do Estado, cada preso custa aos cofres públicos cerca de R$ 3 mil mensais, incluindo o pecúlio, uma espécie de poupança que auxilia à sua família e garante uma reserva de dinheiro para um recomeço a partir do momento em que a pena for cumprida.

O maior problema, segundo dados da Seap e que de cada 100 presos que são soltos, cerca de 75% ou 80% voltam a cometer crimes. Na pena alternativa, cerca de 1,3% retorna à cadeia. O cidadão que passa por cumprimento de pena e convive num presídio acaba se vinculando ao crime organizado. (Por Ronildo Brito)


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