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Nova Viçosa: Acusado de assassinar estudante de direito é preso

Publicado em: 2 de abril de 2019 Atualizado:: abril 2, 2019

 

Uma ação conjunta envolvendo policias da CAEMA, do 4º Pelotão da 89ª CIPM e Polícia Civil, prendeu neste domingo, 31 de março, em Colônia Nova, distrito de Nova Viçosa, dois acusados de terem matado nas primeiras horas do último sábado, (30) com um tiro no rosto, o estudante de direito Bruno dos Santos Silva em Posto da Mata.

Os acusados são, Charles da Silva Conceição, de 20 anos, que segundo a polícia é o autor do tiro que matou Bruno e um menor de 16 anos, ambos estavam com a moto da vítima, uma Bros NXR 160, vermelha, placa policial PPP 0399 e a arma usada no crime, uma garrucha de dois canos, calibre 38.

Em depoimento à polícia, o menor confessou que a morte de Bruno foi planejada. Segundo o menor, ele devia R$ 350 reais ao estudante de drogas que ele havia pegado na mão do jovem para vender, como não pagou, Bruno o havia ameaçado de morte.

Ainda em depoimento, o menor relatou que há pelo menos um ano ele vendia drogas (cocaína e lança perfume) para Bruno que lhe indicou um ponto, próximo a um Posto de Combustíveis de Posto da Mata, para que ele comercializasse as drogas para viajantes e usuários local.

Ainda segundo o adolescente, após ser ameaçado de morte, ele pediu ajuda a Charles para que o ajudasse a matar o estudante antes que ele o matasse. Em depoimento Charles também confessou a participação no crime.

Os dois foram ouvidos pelo delegado de Nova Viçosa, Marco Antonio Neves que flagranteou os dois por crime de homicídio. Bruno foi preso em 2016 em João Molevade-MG, em companhia de dois comparsas pelo envolvimento com drogas.

Bruno, na época, com 18 anos, cursava Engenharia Elétrica na UFOP/João Molevade e foi pego com 179 pontos de LSD, 91 comprimidos de Ecstasy, maconha, haxixe, balança de precisão, sementes de maconha, três notebooks, dois celulares e RS 100 reais em espécie.

Na época a polícia mineira chegou até Bruno e seus comparsas investigando casas noturnas durante festas promovidas na cidade e segundo a polícia, as drogas eram vendidas nas festas e nas repúblicas estudantis.

Neuza Brizola/BES


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