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Mudança nas regras da CNH facilita acesso, mas exige cautela dos candidatos

Publicado em: 20 de dezembro de 2025 | Atualizado: dezembro 20, 2025

 

No início deste

mês, o Conselho Nacional de Trânsito aprovou o fim das aulas obrigatórias em autoescola para retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Apesar da decisão ter sido amplamente comemorada, especialistas alertam para o risco de se fazer os testes sem a devida orientação.

Em uma entrevista ao portal Acorda Cidade, Joelton Vieira, coordenador da 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Feira de Santana, destacou que a mudança anunciada pelo governo federal é positiva e deve ser encarada como um incentivo para cidadãos que já sabem dirigir.

O coordenador fez questão de reforçar que, para quem não possui experiência ao volante ou conduzindo uma motocicleta, a recomendação continua sendo a busca de auxílio em uma autoescola ou por um instrutor credenciado, conforme permitido pela nova regra.

“Eu sou um defensor de que a autoescola deve continuar existindo, até porque vai continuar existindo, porque categoria C, D e E ainda é obrigatório as aulas práticas por autoescola. São 10h que vão continuar sendo exigidas. O que o governo fez foi diminuir as 20h, que é o que a pessoa precisa para aprender a dirigir, no mínimo, e muitos ainda ficam despreparados com o alto índice de reprovação que existe na nossa prova prática”, disse.

Joelton acredita que a flexibilização, no entanto, tem como foco principal facilitar o acesso à habilitação para pessoas que não possuem CNH, muitas vezes por falta de condições financeiras. Apesar disso, o coordenador alerta que permitir apenas duas horas obrigatórias de aula prática pode elevar o número de reprovações, já que o exame exige preparo técnico e emocional.

“Não acredito que traga muita mudança. O que está hoje em dia é esse oba-oba de que vai acabar a obrigatoriedade da autoescola, mas pontualmente irá passar quem estiver sabendo dirigir. Então, eu não acredito que cause impacto no trânsito por causa disso. O que deve aumentar é a pessoa que se sentir preparada e não estiver. Deve aumentar o índice de reprovação na prova prática”, disse Joelton.

 


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