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Mancha de óleo atinge Corumbau, no Banco de Abrolhos

Publicado em: 31 de outubro de 2019 Atualizado:: outubro 31, 2019

 

Material chegou ao ponto mais ao sul até agora e vira ameaça a arquipélago

O Banco de Abrolhos não está mais livre das manchas de óleo agora que o petróleo cru chegou a Corumbau, povoado de Prado, no Extremo Sul do Estado.

A prefeitura local informou que pequenas manchas do resíduo chegaram à região. Entretanto, o Ibama aponta que o ponto oleado mais ao sul do estado, até agora, é Santa Cruz Cabrália, na região de Porto Seguro.

Localizado no início do Banco de Abrolhos, Corumbau ainda não faz parte do Parque Nacional dos Abrolhos, nem dos arquipélagos de mesmo nome. Em linha reta, a localidade está a cerca de 124 Km do parque.

 Na localidade, a comunidade teve pronta resposta e já limpou a praia. Restam apenas uma pequena quantidade dos fragmentos. Na vizinha Cumuruxatiba, a população e agentes de limpeza também estão mobilizados para responder de forma rápida a chegada do óleo. Ambas localidades ficam em Prado.

A prefeitura da cidade adquiriu alguns Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O apetrecho também foi doado pela Marinha, ONGs e parceiros da prefeitura.

Até o momento, a sede de Prado ainda não registrou a chegada de óleo, mas esforços de monitoramento buscam avistar o resíduo antes que ele toque a costa. Foi no mar que um pescador da região encontrou uma mancha de petróleo cru, a cerca de 25 Km da costa.

Segundo a analista ambiental da secretaria de Meio Ambiente do município, Gabriela Vasconcelos, a amostra coletada pelo pescador deve ser entregue à Marinha para análise.

“Esperamos eles pegarem o material para confirmar se é o mesmo óleo que está no litoral do Nordeste. Tudo indica que seja o mesmo”, pontuou.

Os municípios litorâneos do Extremo Sul da Bahia e as reservas ambientais da região criaram um plano de ação para responder a chegada do óleo.

Segundo Gabriela, a sociedade local está muito mobilizada. “O monitoramento da chegada é feito pelos pescadores e pela população, não tem uma equipe”, explica a analista ambiental.


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