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Jovem que acusou eleitores de Bolsonaro de marcá-la com suástica mentiu e será indiciada por falso testemunho

Publicado em: 24 de outubro de 2018 Atualizado:: outubro 24, 2018

 

Viviane Moreira \ Verdades Políticas

 

A mulher de 19 anos que afirmou que no último dia 10 de outubro, teria sido agredida e sido marcada com uma suástica na barriga por supostos eleitores do candidato a presidente Jair Bolsonaro, mentiu em sua acusação. É o que apurou a polícia gaúcha.  Segundo o delegado do caso, o ferimento foi provocado por auto mutilação, ou ainda com o consentimento da jovem.

A suposta vítima, sofre de distúrbios mentais, e faz uso de remédio controlado. A mulher, será indiciada por crime de falso testemunho.

Entenda o caso:

Em Porto Alegre, uma mulher de 19 anos afirmou ter sido marcada na barriga por três agressores em represália por estar usando uma camiseta com a frase #Elenão, em referência ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O caso repercutiu e grandes veículos de comunicação, apoiadores de Fernando Haddad, adversário político de Bolsonaro, espalharam criminosamente as informações, antes mesmo de aguardarem a apuração e andamento das investigações.

 

Em seu relato, a mulher, que não quis se identificar, afirmou que ao descer do ônibus na última segunda-feira (8) foi abordada por três homens por conta de sua camisa contra Bolsonaro na rua Baronesa de Gravataí, em Porto Alegre, e acusou eleitores de Jair Bolsonaro pela agressão.

Na sua versão, um deles lhe deu um soco e depois os agressores a seguraram enquanto a marcavam com a suástica com um canivete. Quatro dias depois, porém, a jovem desistiu da ação “por questões emocionais”.

A verdade aparece

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul vai indiciar por falso testemunho a jovem que disse ter sido marcada com uma suástica na barriga em Porto Alegre (RS), há duas semanas. Segundo o lado médico finalizado nesta quarta-freira (24), o caso se trata, na verdade, de automutilação. Outra possibilidade é que o ferimento tenha sido feito de forma consentida.

“Pode se afirmar com convicção que as lesões produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente agressor”, diz o laudo técnico da Polícia Civil. O delegado que está à frente do caso, Paulo Jardim, da 1ª Delegacia de Porto Alegre, afirmou que se trata de um caso de “profunda debilidade emocional”. “Ela toma remédios fortes, e tem atendimento psicológico e psiquiátrico”, afirmou Jardim à Jovem Pan. O crime de falso testemunho tem pena 6 meses a 1 ano de prisão.

Colaborou  Jovem Pan


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