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Itamaraju: “Semi-escravidão”. APLB denuncia jornada abusiva e perseguição

Publicado em: 3 de novembro de 2017 | Atualizado: novembro 3, 2017

 

A APLB Sindicato dos Trabalhadores em Educação, núcleo de Itamaraju, denunciou nesse último final de semana, através de sua página oficial no Facebook (facebook.com/aplbdeitamaraju) a jornada abusiva de trabalho a qual os servidores não-docentes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEC) estão sendo submetidos. Em vídeo, o coordenador do sindicato, professor Noel Vieira, afirma que as merendeiras e auxiliares de serviços gerais estão sendo obrigadas a cumprir jornada de trabalho de 11 horas por dia, sem receber pelas horas adicionais.

O abuso, qualificado pelo sindicalista como “semiescravidão”, teve início neste mês de outubro, após as demissões em massa promovidas pelo Município que atingiu principalmente a SEC. “É inconcebível exigir que o trabalhador, que faz o serviço mais pesado da Educação Municipal, trabalhe três horas a mais por dia, sem receber adicional, para suprir a deficiência no quadro de servidores, por causa da incompetência administrativa da gestão pública”, desabafou o sindicalista.

Ainda segundo o sindicato, a Administração Municipal está perseguindo servidores da SEC, transferindo-os de uma escola para outro ilegalmente. “O servidor só pode ser transferido se ele próprio pedir ou se concordar em trabalhar noutra escola. O que estão fazendo é arbitrário e autoritário, no objetivo único de perseguir os profissionais que fazem o enfretamento aos desmandos dessa gestão”, acusou, Noel.

O professor ainda disse que já acionou o prefeito Marcelo Angênica e a secretária de Educação, Juciara Pires (esposa do vice-prefeito) exigindo que as irregularidades sejam corrigidas. “Caso nosso apelo não seja atendido, iremos ingressar com ação no Ministério Público”, ameaçou. (Por Daniel Borges)


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