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Hospitais investem em tecnologia para aperfeiçoar tratamentos na Bahia e impulsionam economia

Publicado em: 17 de agosto de 2019 Atualizado:: agosto 17, 2019

O investimento em tecnologia para a saúde na Bahia proporcionou resultados positivos para o setor e impulsionou a economia do estado, nos últimos anos, segundo análise de especialistas.

Economistas estimam que, junto com a educação, o setor de assistência à saúde seja responsável por produzir quase 4% das riquezas baianas.

É uma área cada vez mais movida a tecnologia. Uma das novas técnicas em operação no estado é o uso de um cateter que elimina a cirurgia no tratamento da obstrução da válvula cardíaca.

Além disso, um método inovador de fazer ressonância magnética também chama atenção. Em uma sala é possível operar máquinas à distância, com pacientes em cinco cidades, de três estados diferentes.

A máquina auxilia, por exemplo, nos casos de pessoas com próteses ortopédicas. O programa de computador aumenta a eficiência na realização de uma biópsia, quando é preciso retirar uma amostra.

A praticidade também impulsiona o uso de ferramentas como o QR Code para liberar o resultado do exame, para que o cliente faça quase tudo de casa.

Para o paciente, a tecnologia também traz mais segurança. Com o uso de robôs e outros equipamentos de última geração, tratamentos são aperfeiçoados e diagnósticos são dados com mais rapidez.

Nas cirurgias mais complexas, os braços do robô são como uma extensão das mãos do cirurgião. Em Salvador, foram cerca de 30 cirurgias nos primeiros meses de trabalho do novo assistente, especialmente na área de urologia.

Graças às mudanças, o estado terá a primeira cirurgia de endometriose – um avanço para os pacientes e também para os especialistas.

O sucesso no uso do equipamento estimula novos investimentos, especialmente em Salvador e em cidades como Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital, e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.

Em Salvador, os principais hospitais e clínicas privados investiram pelo menos R$ 275 milhões em estrutura e equipamentos nos últimos anos.

Só em uma dessas unidades, foram R$ 200 milhões de gastos na compra de equipamentos e ampliação da estrutura, que vai saltar de 50 para mais de 200 leitos. Isso significa mais médicos e mais enfermeiros. Um total de mais 700 empregos em várias áreas.

Tudo isso, segundos os médicos, só faz sentido se, por trás de cada cérebro eletrônico, ainda existir um atento olhar humano.

Para acompanhar esse avanço, a mão de obra está se transformando e especialistas fazem treinamentos para operar as máquinas.

G1


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