Davi Souza/Verdades Políticas

O bebê já estava com a perna esquerda engessada quando a direita foi quebrada pelo padrasto no interior de São Paulo. A mãe da criança ao perceber a nova fratura, voltou ao hospital com o filho, sob suspeita de osteogênese imperfeita, que é a doença dos “ossos de vidro”. Mas, os médicos logo descartaram a suspeita.

A mãe do bebê desconfiou das pessoas que tinham contato com ele, e então questionou o companheiro, que para se livrar da culpa, alegou que houve um acidente.

A delegada responsável pelo caso conversou com os médicos e especialistas, que apontaram que as lesões encontradas no bebê foram causadas por torções. O bebê também passou por exame de corpo de delito.

O suspeito e a mãe do bebê já haviam sido casados e se separaram. Depois de se envolver com outro homem e engravidar, a mulher retomou o primeiro relacionamento. O casal tentou ter mais um filho, mas ela não conseguia engravidar, o que gerou ciúmes no acusado. Ele teria, então, descontado a frustração no enteado.

O homem foi detido preventivamente e vai aguardar preso ao julgamento. A mãe do bebê não foi indiciada, já que ela não sabia da tortura.