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Geddel, Cunha e mais 16 viram réus em quatro ações por supostas fraudes na Caixa

Publicado em: 14 de novembro de 2018 Atualizado:: novembro 14, 2018

 

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o ex-ministro Geddel Vieira Lima se tornou réu em mais quatro ações penais por fraudes na Caixa Econômica Federal. As denúncias são relacionadas à Operação Cui Bono, que investiga a concessão de crédito da Caixa em troca de propina, e foram aceitas pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal. Além de Geddel, outros 17 acusados se tornaram réus nas ações, que foram ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no mês passado. Entre eles estão o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, também preso, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o operador Lúcio Funaro e o ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto. Todas as denúncias foram aceitas no último dia 11 pelo juiz, o mesmo que  havia mandado prender Geddel.

O juiz deu prazo de dez dias para que os acusados apresentem uma resposta. Além disso, ele pede que a Polícia Federal apresente, em 15 dias, relatório dos bens apreendidos ao longo da investigação.

Prejuízo bilionário
Os réus na ação vão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, as quatro ações estão relacionadas a operações de crédito para Marfrig, Bertin, J&F e Grupo BR Vias e Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários, bem como duas operações com recursos do FI-FGTS. O MPF pede, no total, o pagamento de multa e ressarcimento de recursos que ultrapassam R$ 3 bilhões. Um dos desdobramentos da Cui Bono é a Operação Tesouro Perdido, que encontrou malas de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador.

Correio


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