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Eunápolis: Carros usados por assaltantes eram blindados e foram abandonados cobertos

Publicado em: 9 de março de 2018 Atualizado:: março 9, 2018

 

Na última terça-feira (6), policiais militares encontraram alguns veículos que foram utilizados por criminosos no ataque à empresa de valores Prosegur, em Eunápolis. Os veículos foram abandonados em um matagal no distrito de Barrolândia, município de Belmonte, distante cerca de 70 quilômetros do local do crime.

A ação criminosa direta de explosão foi perpetrada por cerca de 15 homens fortemente armados que explodiram a sede da empresa e balearam um vigilante da transportadora, que não resistiu aos ferimentos. Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ouvir os disparos e as explosões causadas pelos bandidos. Os integrantes do grupo usavam toucas, estouraram transformadores da Coelba e furaram pneus de carretas.

Os veículos, segundo o delegado Moisés Damasceno, coordenador da 23ª Coorpin de Eunápolis, eram blindados e foram abandonados cobertos com uma lona verde, impedindo a visualização aérea.

Além das dinamites que explodiram, cerca de 30 quilos de explosivos foram deixados pelos criminosos na sede da Prossegur, que já foram retirados e destruídos por militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que vieram de Salvador.

Armamento

Segundo a polícia os criminosos usaram armamento pesado no ataque, incluindo fuzis 752 e 556, além de metralhadora ponto 50. Na ação criminosa eles mataram o vigilante Elivar Ferreira Sobrinho, de 46 anos e feriram outros seis funcionários da companhia, entre as quais, três foram transferidas em estado grave nesta quarta-feira, dia 7, para Salvador.

A Prossegur informou em nota que os ladrões não conseguiram ter acesso ao cofre da empresa, devido aos sistemas de segurança, no entanto há informações não oficiais que eles teriam levado valores que estavam sendo contabilizados na tesouraria da empresa de transporte de valores.

Para fugir da região, segundo as investigações policiais, a quadrilha teria utilizado um caminhão baú, mas também não é descartada a hipótese de uma fuga via transporte aquático pelo rio Jequitinhonha. (Da redação TN)

 


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