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Censo do Estagiário 2025: jovens querem evoluir na profissão e tomar decisões sem comprometer a saúde mental

Publicado em: 6 de junho de 2025 Atualizado:: junho 6, 2025

 

Pessoas estagiárias querem ter suas opiniões levadas em consideração, querem sentir que estão aprendendo e evoluindo, muitas vezes em sua primeira experiência no mercado de trabalho, e gostariam de ver as empresas verdadeiramente interessadas no bem-estar dos funcionários, pois saúde mental, equilíbrio e autonomia, para esses jovens, são tão importantes quanto a remuneração.

Esses são alguns dos destaques do Censo do Estagiário 2025, promovido pelo WallJobs a partir de entrevistas com mais de 2 mil pessoas estagiárias de diferentes regiões do país e que estão atuando em 125 empresas dos mais diversos segmentos do mercado.

Esta é a terceira edição do censo. O WallJobs, fundado há dez anos, em São Paulo (SP), oferece uma solução 100% digital para integrar universidades, empresas e universitários em busca de programas de estágio, com agilidade e sem burocracia.

Nesta edição, as respostas foram analisadas pelos executivos da empresa em parceria com Paul Ferreira, professor de estratégia e liderança e diretor do Mestrado Executivo em Administração (MBA) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A intenção foi identificar pontos fortes, desafios e oportunidades de melhoria nos programas de estágio de empresas de áreas como tecnologia, educação, mídia, saúde, indústria, varejo, serviços financeiros e administração pública.

O co-fundador e CEO do WallJobs, Henrique Calandra, explica que a geração atual de universitários, que está tentando entrar no mercado de trabalho por meio de programas de estágio, apresenta-se com uma nova mentalidade: eles e elas são conectados, questionadores, inquietos e profundamente interessados em propósito, aprendizado e equilíbrio.

“O trabalho da pessoa estagiária é importante, eles não estão ali para pegar café. Não cabe infantilizar os estagiários. É preciso tratar com respeito e ser justo. A Geração Z se sente valorizada quando combinamos as regras do jogo na sua entrada na empresa”, ressalta.

Ao mesmo tempo, os universitários que estão vivenciando essa primeira experiência profissional na área que escolheram devem entender que não vão realizar tarefas reestruturantes ou receber demandas como um funcionário experiente.

“A pessoa estagiária precisa receber orientação sobre a importância do seu trabalho e ser cobrada de acordo. E, a cada nível que ela sobe, vai ser mais demandada, conforme a sua evolução, até mesmo para entender se há condições de efetivar esse ou essa jovem”, explica o executivo do WallJobs.

Na parte das críticas, as pessoas estagiárias mostraram o que vem desapontando na cultura e no dia a dia das empresas. Entre as principais reclamações, está a falta de supervisão dos programas de estágio e de feedbacks regulares, abrindo também espaço para trocas e para que os jovens sejam ouvidos.

Segundo Calandra, são questões que levam a uma maior rotatividade, após momentos de frustração e falta de motivação com essa oportunidade no mercado de trabalho.


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