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Calor intenso eleva risco de complicações em idosos e pacientes frágeis no fim do ano

Publicado em: 16 de dezembro de 2025 | Atualizado: dezembro 16, 2025

 

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas em dezembro, cresce também o risco de complicações de saúde entre idosos e pacientes em situação de maior fragilidade clínica. Especialistas alertam que o calor excessivo pode desencadear quadros de desidratação, confusão mental, quedas e agravamento de doenças crônicas, especialmente em pessoas em cuidados paliativos ou que passaram por internações recentes em UTI.

De acordo com Elissama Sena, médica da Resiliar com foco em cuidados paliativos, o organismo do idoso apresenta maior dificuldade para regular a temperatura corporal, o que exige atenção redobrada das famílias e cuidadores.

“Com o avanço da idade, o corpo perde parte da capacidade de perceber a sede e de se adaptar às altas temperaturas. Isso faz com que muitos idosos entrem em desidratação sem perceber, o que pode levar a confusão mental, fraqueza e até quedas”, explica.

Além disso, muitos sinais de alerta acabam sendo confundidos com um mal-estar comum provocado pelo calor, o que pode atrasar a busca por atendimento. Entre os principais sintomas que exigem atenção estão sonolência excessiva, tontura, boca seca, redução da urina, confusão mental, quedas sem causa aparente e piora súbita da mobilidade.

Em pacientes que passaram por internações em UTI, o calor também pode intensificar a fadiga, dificultar a respiração e comprometer a recuperação funcional.

 


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