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Bebidas açucaradas podem sofrer aumento nos impostos

Publicado em: 2 de novembro de 2017 Atualizado:: novembro 2, 2017

 

Reduzir os males causados pelo consumo excessivo de açúcar é uma das principais recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para ter uma vida saudável. Partindo deste preceito, o governo quer aumentar as taxas de imposto sobre os refrigerantes e bebidas açucaradas encontradas no mercado brasileiro.

Ainda segundo a OMS, 40% das crianças com menos de cinco anos consomem refrigerante com frequência e mais da metade dos brasileiros está com excesso de peso. O aumento em 20% dos impostos das bebidas açucaradas pode diminuir o consumo e contribuir para a melhora na qualidade e expectativa de vida da população.

São muitos os males causados por estes produtos, que além do açúcar, inclui outras substâncias prejudiciais a saúde, como explica o Clayton Camargos Júnior, nutricionista pós-graduado pela Escola Nacional de Saúde Pública – Fiocruz.

“As variações Cola, por exemplo, vem com uma grande quantidade de fosfatos que, em excesso, provocam o enfraquecimento dos ossos através da liberação do cálcio. Dessa forma, acabam aumentando a incidência de doenças como a osteoporose, peso, sobrepeso e obesidade. Sem falar nas cáries, principalmente nas crianças.”

Esta semana, o tema foi discutido na Câmara, por meio de audiência pública das Comissões do Esporte e de Seguridade Social e Família, colegiado ligado à saúde. O autor do Projeto, deputado Sergio Vidigal do PDT, comenta.

“Criar uma CID (Classificação Internacional sobre Doenças) sobre essas bebidas, não preocupado simplesmente em aumentar a receita. Mas entendemos da necessidade de reduzir o consumo dessas bebidas e, os recursos utilizados, para a saúde publica e para atividades esportivas e para campanha de conscientização.”

Os modelos de cobrança estão em discussão. Há ainda reclamação das pequenas empresas, devido ao formato de comercio atual que facilita a cobrança de tributos e a produção das grandes empresas. Anualmente, o país gasta cerca de R$ 3,6 bilhões somente no tratamento do SUS às doenças ligadas à obesidade e tratamentos dentários. Acorda Cidade


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