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1 DENÚNCIE
Professores da rede municipal de Alcobaça, no sul da Bahia, fizeram uma manifestação na BA-290, em um trecho da própria cidade. Conforme a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a manifestação começou por volta das 7h desta segunda-feira (2) e terminou por volta do meio-dia. A categoria está em greve desde terça-feira (27).
Ainda segundo a polícia, os professores ocuparam toda a via, nas proximidades do distrito de São José. Por conta disso, o trânsito ficou bloqueado tanto para quem segue sentido Alcobaça, quanto para Teixeira de Freitas. Os professores usaram cartazes e bandeiras, além de vários objetos queimados na via.
O grupo protestou contra um projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, que, segundo os docentes, vai tirar direitos da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o projeto deve cortar reajuste salarial, eleições de diretores de forma democrática, progressão continuada do salário, gratificação por estímulo e estabilidade no trabalho.
Segundo a APLB, na sede do município todos os professores aderiram, mas escolas da zona rural funcionam parcialmente.
Por conta da manifestação desta segunda, equipes da PRE estão no local para administrar a situação. Este é o segundo protesto em menos de uma semana.
A Prefeitura informou que não tem como atender a solicitação do Sindicato em relação ao reajuste porque já esta pagando acima do piso salarial. Os salários de professores com carga horária de 40h, por exemplo, está em torno de R$ 2,800 R$ 3,000.
O órgão comunicou ainda que paga 75% do recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aos professores e não podem pagar mais que isso porque ultrapassaria os 100% do Fundeb.
O município também esclareceu que não haverá retroatividade em nenhum direito adquirido pelos professores. A única mudança é na eleição de diretores, que foi extinta, e passa a ser por indicação da administração.
Segundo a Prefeitura, não haverá mudança no salário dos professores e não vai ter nenhuma retroatividade aos direitos que já foram conquistados.
Sobre a estrada, a Prefeitura esclareceu que as chuvas atrapalham a manutenção e espera cerca de 8 dias para fazer novas intervenções, mas vai continuar com o serviço.
G1
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