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Dois anos: Fãs visitam túmulo e fazem homenagem ao cantor Cristiano Araújo

Publicado em: 24 de junho de 2017 Atualizado:: junho 24, 2017

 

ezenas de fãs visitaram o túmulo do cantor Cristiano Araújo neste sábado (24), dia que completa dois anos da morte do ídolo. Pessoas de várias idades passaram pelo Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, durante o dia para deixar flores, fotos entre outras lembranças. O sertanejo e a namorada morreram em um acidente de carro na BR-153, quando voltavam de um show.

A chef de cozinha Daniele Oliveira saiu de Belém, no Pará, e viajou mais de 2 mil km só para prestar uma homenagem ao cantor. “É saudade. Eu coloquei na minha cabeça que queria vir e viemos”, disse chorando.

A chef de cozinha Daniele Oliveira saiu de Belém, no Pará, e viajou mais de 2 mil km só para prestar uma homenagem ao cantor. “É saudade. Eu coloquei na minha cabeça que queria vir e viemos”, disse chorando.

Já a aposentada Guiomar Inácio da Silva, que mora em São Paulo, aproveitou a ida à Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, e aproveitou para visitar o túmulo do cantor, em Goiânia. “Quando fez um ano da morte, eu e meu marido viemos. É uma paixão, para mim ele nunca morreu, eu amava ele de coração”, disse a aposentada Guiomar Inácio da Silva

Muitos foram ao cemitério como uma forma de tentar se conectar com o ídolo pelo menos mais uma vez. “Eu acredito que do outro lado tem vida e que ele deve estar vendo tudo isso”, disse a dona de casa Ana Iolanda.

Acidente

O acidente aconteceu no dia 24 de junho de 2015, na BR-153, em Morrinhos, quando o sertanejo voltava para Goiânia após um show em Itumbiara, no sul do estado. Além dos namorados, também estavam no veículo, uma Range Rover, o motorista, Ronaldo Miranda, e o empresário Victor Leonardo. Os dois últimos ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois.

O motorista perdeu o controle do veículo por volta das 3h10 daquela madrugada, 21 minutos após fazer uma parada em um posto de combustíveis. O carro saiu da pista e capotou.

O casal viajava no banco traseiro. Allana, na época com 19 anos, morreu no local. Já o cantor, de 29, foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Morrinhos. Depois, o transferiram em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel até Goiânia. Assim que chegou à capital, ele foi levado em um helicóptero ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Apesar dos esforços para socorrê-lo, Cristiano não resistiu aos ferimentos.

Dados recolhidos da “caixa preta” do veículo mostram que o carro estava a 179km/h cinco segundos antes do acidente. Além disso, o casal não usava cinto de segurança.

O delegado responsável por investigar o acidente, Fabiano Henrique Jacomelis, concluiu que o motorista foi negligente e imprudente, mas não cometeu o ato intencionalmente. Por isso, a Polícia Civil indiciou Ronaldo por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Advogado de Ronaldo Miranda, Ricardo Oliveira disse à TV Anhanguera, por telefone, que o acidente foi uma fatalidade e que a falta do cinto de segurança foi a principal causa da morte de Cristiano e Allana. A defesa também alega que os três laudos sobre a velocidade do veículo são inconclusivos porque cada um aponta uma velocidade diferente. Ele acredita que o motorista será absolvido das acusações. (G1)


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